domingo, 8 de junho de 2008

Não precisa casar. Sozinho é melhor.

Veja - Edição 2064 - 11 de junho de 2008


Entrevista: Flávio Gikovate
O psiquiatra decreta a morte do amor romântico e diz que a vida de solteiro é um caminho viável para a felicidade.



"Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher
entre o amor e a individualidade, opte pelo segundo."

Com 41 anos de clínica, o médico psiquiatra Flávio Gikovate acompanhou os fatos mais marcantes que mudaram a sexualidade no Brasil e no mundo. Por meio de mais de 8.000 pessoas atendidas, assistiu ao impacto da chegada da pílula anticoncepcional na década de 60 e a constituição das famílias contemporâneas, que agregam pessoas vindas de casamentos do passado. Suas reflexões sobre o amor ao longo de esse tempo foram condensadas no seu 26º livro, Uma História de Amor... com Final Feliz. Na obra, a oitava sobre o tema, Gikovate ataca o amor romântico e defende o individualismo, entendido não como descaso pelos outros e sim como uma maneira de aumentar o conhecimento de si próprio. Tendo sido um dos primeiros a publicar um estudo no país sobre sexualidade, atuou em diversos meios de comunicação, como jornais e revistas e na televisão. Atualmente, possui um programa na rádio, em que responde perguntas feitas por ouvintes. Aos 65 anos, ele atendeu a reportagem de Veja em seu consultório no elegante bairro dos Jardins, em São Paulo.

"Os solteiros que estão mal são os que ainda sonham com o amor romântico. Pensam que precisam de outra pessoa para se completar. Como Vinicius de Moraes, acham que que 'é impossível ser feliz sozinho'. Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos."

Veja - O senhor diria para a maioria das pessoas que o casamento pode não ser uma boa decisão na vida?
Gikovate - Sim. As pessoas que estão casadas e são felizes são uma minoria. Com base nos atendimentos que faço e nas pessoas que conheço, não passam de 5%. A imensa maioria é a dos mal casados. São indivíduos que se envolveram em uma trama nada evolutiva e pouco saudável. Vivem relacionamentos possessivos em que não há confiança recíproca nem sinceridade. Por algum tempo depois do casamento, consideram-se felizes e bem casados porque ganham filhos e se estabelecem profissionalmente. Porém, lá entre sete e dez anos de casamento, eles terão de se deparar com a realidade e tomar uma decisão drástica, que normalmente é a separação.

Veja - Ficar sozinho é melhor, então?
Gikovate - Há muitos solteiros felizes. Levam uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele "vazio no estômago" por estarem sozinhos, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupados, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. Os solteiros que não estão bem são geralmente os que ainda sonham com um amor romântico. Ainda possuem a idéia de que uma pessoa precisa de outra para se completar. Pensam, como Vinicius de Moraes, que "é impossível ser feliz sozinho". Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos.

Veja - Por que os casamentos acabam não dando certo?
Gikovate - Quase todos os casamentos hoje são assim: um é mais extrovertido, estourado, de gênio forte. É vaidoso e precisa sempre de elogios. O outro é mais discreto, mais manso, mais tolerante. Faz tudo para agradar o primeiro. Todo mundo conhece pelo menos meia-dúzia de casais assim, entre um egoísta e um generoso. O primeiro reclama muito e, assim, recebe muito mais do que dá. O segundo tem baixa auto-estima e está sempre disposto a servir o outro. Muitos homens egoístas fazem questão que a mulher generosa esteja do lado dele enquanto ele assiste na televisão os seus programas preferidos. Mulheres egoístas não aceitam que seus esposos joguem futebol. Consideram isso uma traição. De um jeito ou de outro, o generoso sempre precisa fazer concessões para agradar o egoísta, ou não brigar com ele. Em nome do amor, deixam sua individualidade em segundo plano. E a felicidade vai junto. O casamento, então, começa a desmoronar. Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre amor e individualidade, opte pelo segundo.

Veja - Viver sozinho não seria uma postura muito individualista?
Gikovate - Não há nada de errado em ser individualista. Muitos dos autores contemporâneos têm uma postura crítica em relação a isso. Confundem individualismo com egoísmo ou descaso pelos outros. São conceitos diferentes. Outros dizem que o individualismo é liberal e até mesmo de direita. Eu não penso assim. O individualismo corresponde a um crescimento emocional. Quando a pessoa se reconhece como uma unidade, e não como uma metade desamparada, consegue estabelecer relações afetivas de boa qualidade. Por tabela, também poderá construir uma sociedade mais justa. Conhecem melhor a si próprio e, por isso, sabem das necessidades e desejos dos outros. O individualismo acabará por gerar frutos muito interessantes e positivos no futuro. Criará condições para um avanço moral significativo.
"As colunas e programas de rádio que eu faço não me trazem clientes. Às vezes, só atrapalham. Em 1982, aceitei trabalhar com o Corinthians. Era a democracia corinthiana. Foi um balde de água fria na clínica."

Veja - Por que os casamentos normalmente ocorrem entre egoístas e generosos?
Gikovate - A idéia geral na nossa sociedade é a de que os opostos se atraem. E isso acontece por vários motivos. Na juventude, não gostamos muito do nosso modo de ser e admiramos quem é diferente de nós. Assim, egoístas e generosos acabam se envolvendo. O egoísta, por ser exibicionista, também atrai o generoso, que vê no outro qualidades que ele não possui. Por fim, nossos pais e avós são geralmente uniões desse tipo, e nós acabamos repetindo o erro deles.

Veja - Para quem tem filhos não é melhor estar em um casamento? E, para os filhos, não é melhor ter pais casados?
Gikovate - Para quem pretende construir projetos em comum – e ter filhos é o mais relevantes deles – o melhor é jogar em dupla. Crianças dão muito trabalho e preocupação. É muito mais fácil, então, quando essa tarefa é compartilhada. Do ponto de vista da criança, o mais provável é que elas se sintam mais amparadas quando crescem segundo os padrões culturais que dominam no seu meio-ambiente. Se elas são criadas pelo padrasto, vivem com os filhos de outros casamentos da mãe, mas estudam em uma escola de valores fortemente conservadores e religiosos, poderão sentir algum mal-estar. Do ponto de vista emocional, não creio que se possa fazer um julgamento definitivo sobre as vantagens da família tradicional sobre as constituídas por casais gays ou por um pai ou mãe solteiros. Estamos em um processo de transição no qual ainda não estão constituídos novos valores morais. É sempre bom esperar um pouco para não fazer avaliações precipitadas.

Veja - Que conselhos você daria para um jovem que acaba de começar na vida amorosa?
Gikovate - É preciso que o jovem entenda que o amor romântico, apesar de aparecer o tempo todo nos filmes, romances e novelas, está com os dias contados. Esse amor, que nasceu no século XIX com a revolução industrial, tem um caráter muito possessivo. Segundo esse ideal, duas pessoas que se amam devem estar juntas em todos os seus momentos livres, o que é uma afronta à individualidade. O mundo mudou muito desde então. É só olhar como vivem as viúvas. Estão todas felizes da vida. Contudo, como muitos jovens ainda sonham com esse amor romântico, casam-se, separam-se e casam-se de novo, várias vezes, até aprender essa lição. Se é que aprendem. Se um jovem já tem a noção de não precisa se casar par ser feliz, ele pulará todas essas etapas que provocam sofrimento.

Veja - As mulheres são mais ansiosas em casar do que os homens? Por quê?
Gikovate - As mulheres têm obsessão por casamento. É uma visão totalmente antiquada, que os homens não possuem. Uma vez, quando eu ainda escrevia para a revista Cláudia, o pessoal da redação fez uma pesquisa sobre os desejos das pessoas. O maior sonho de 100% das moças de 18 a 20 anos de idade era se casar e ter filho. Entre os homens, quase nenhum respondeu isso. Queriam ser bons profissionais, fazer grandes viagens. Essa diferença abismal acontece por razões derivadas da tradição cultural. No passado, o casamento era do máximo interesse das mulheres porque só assim poderiam ter uma vida sexual socialmente aceitável. Poderiam ter filhos e um homem que as protegeria e pagaria as contas. Os homens, por sua vez, entendiam apenas que algum dia eles seriam obrigados a fazer isso. Nos dias que correm, as razões que levavam mulheres a ter necessidade de casar não se sustentam. Nas universidades, o número de moças é superior ao de rapazes. Em poucas décadas, elas ganharão mais que eles. Resta acompanhar o que irá acontecer com as mulheres, agora livres sexualmente, nem sempre tão interessadas em ter filhos e independentes economicamente.

Veja - Como será o amor do futuro?
Gikovate - Os relacionamentos que não respeitam a individualidade estão condenados a desaparecer. Isso de certa forma já ocorre naturalmente. No Brasil, o número de divórcios já é maior que o de casamentos no ano. Atualmente, muitos homens e mulheres já consideram que ficarão sozinhos para sempre ou já aceitam a idéia de aguardar até o momento em que encontrarão alguém parecido tanto no caráter quanto nos interesses pessoais. Se isso ocorrer, terão prazer em estar juntos em um número grande de situações. Nesse novo cenário, em que há afinidade e respeito pelas diferenças, a individualidade é preservada. Eu estou no meu segundo casamento. Minha mulher gosta de ópera. Quando ela quer ir, vai sozinha. E não há qualquer problema nisso.

Veja - Quando duas pessoas decidem morar juntas, a individualidade não sofre um abalo?
Gikovate - Não necessariamente elas precisarão morar juntas. Em um dos meus programas de rádio, um casal me perguntou se estavam sendo ousados demais em se casar e continuarem morando separados. Isso está ficando cada dia mais comum. Há outros tantos casais que moram juntos, mas em quartos separados. Se o objetivo é preservar a individualidade, não há razão para vergonha. O interessante é a qualidade do vínculo que existirá entre duas pessoas. No primeiro mundo, esse comportamento já é normal. Muitos casais moram até em cidades diferentes.

Veja - É possível ser fiel morando em casas ou cidades diferentes?
Gikovate - A fidelidade ocorre espontaneamente quando se estabelece um vínculo de qualidade. Em um clima assim, o elemento erótico perde um pouco seu impacto. Por incrível que pareça, essas relações são monogâmicas. É algo difícil de explicar, mas que acontece.

Veja - Com o fim do amor romântico, como fica o sexo?
Gikovate - Um dos grandes problemas ligados à questão sentimental é justamente o de que o desejo sexual nem sempre acompanha a intimidade efetiva, aquela baseada em afinidade e companheirismo. É incrível como de vez em quando amor e sexo combinam, mas isso não ocorre com facilidade. Por outro lado, o sexo com um parceiro desconhecido, ou quase isso, é quase sempre muito pouco interessante. Quando acaba, as pessoas sentem um grande vazio. Não é algo que eu recomendaria. Hoje, as normas de comportamento são ditadas pela indústria pornográfica e se parece com um exercício físico. O sexo então tem mais compromisso com agressividade do que com amor e amizade. Jovens que têm amigos muito chegados e queridos dizem que transar com eles não tem nada a ver. Acham mais fácil transar com inimigos do que com o melhor amigo. Penso que, com o amadurecimento emocional, as pessoas tenderão a se abster desse tipo de prática.
"As razões que levavam as mulheres a ter necessidade de casar não se sustentam mais. Nas universidades, o número de moças é superior ao de rapazes. Em poucas décadas elas ganharão mais que eles."

Veja - As desilusões com o primeiro casamento têm ajudado as pessoas a tomar as decisões corretas?
Gikovate - No início da epidemia de divórcios brasileira, na década de 70, as pessoas se separavam e atribuíam o desastre da união a problemas genéricos. Alguns diziam que o amor acabou. Outros, o parceiro era muito chato. Não se davam conta de que as questões eram mais complexas. Então, acabavam se unindo à outras pessoas muito parecidas com as que tinham acabado de descartar. Hoje, os indivíduos estão mais críticos. Aceitam ficar mais tempo sozinhos e fazem autocríticas mais consistentes. Por causa disso, conseguem evoluir emocionalmente e percebem que terão que mudar radicalmente os critérios de escolha do parceiro. Se antes queriam alguém diferente, hoje a tendência é buscarem uma pessoa com afinidades.

Veja - O senhor já escreveu colunas para jornais, revistas, atuou na televisão e agora tem um programa na rádio. O senhor se considera um marqueteiro?
Gikovate - Sempre gostei de trabalhar com os meios de comunicação. Psicologia não é assunto para especialistas, mas de todo mundo. Faço essas coisas também porque é uma forma de entrar em contato com um público diferente do que eu encontro normalmente. Na rádio, respondo perguntas de gente tacanha, que jamais teriam condição de pagar uma consulta. Estão em um outro patamar financeiro. Mas o que dizem, é ouro puro. As colunas e programas de rádio que eu faço não me trazem clientes. Às vezes, só atrapalham. Em 1982, aceitei trabalhar com o Corinthians. Era a democracia corinthiana. Foi um balde de água fria na clínica. Imagine só, o Corinthians! Não foi o tipo de notícia que meus pacientes gostaram de ouvir. Eu fiquei lá dois anos. Meu pai ficava chocado com essas coisas, porque naquele tempo médico de bom nível não fazia essas coisas. Não estava nem aí. Quando eu me interesso por alguma coisa, eu vou. No mais, se eu fosse um simples marqueteiro, não teria durado 41 anos.

Veja - Apesar de todo esse tempo de clínica, o senhor atuou sozinho, longe das universidades. Por quê?
Gikovate - O mundo acadêmico está cheio de papagaios, que repetem fórmulas prontas. Citam sempre outros pensadores, mas nunca vão a lugar algum. Não têm coragem para disso. Esse universo, do qual eu acabei me afastando, é extremamente conservador. Não são eles que produzem as novas idéias. Muitos fingem que eu não existo. Diziam à pequena que eu era um cara muito pragmático, que levava em conta muito os resultados, o que é verdade. Os que mais gostam do que eu faço não são da minha área. São os filósofos, como o Renato Janine Ribeiro e a Olgária Matos. De minha parte, eu sempre fugi dos rótulos. Não me inscrevi membro da Sociedade de Psicanálise. Não sou membro de qualquer sociedade dogmática. Não sou sócio de nenhum clube. Sou uma pessoa de mente aberta. Nunca quis discípulos. Os meus discípulos, se um dia existirem, pensarão por conta própria. Se tiverem um monte de opiniões diferentes das minhas, seria ótimo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Because tomorrow is Holiday

Feriadão! Provavelmente uma das palavras mais bonitas da lingua Portuguesa.

Começamos com Holyday



E porque estou dividido, segue a versão TRADUZIDA de Torn com o mímico Johan Lippowitz e participação especial da Natalie Imbruglia

‘Virgindade técnica’ é mito

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos derruba um mito que se consolidava na história recente do país, após a onda "conservadora" do presidente George W. Bush: a idéia de que adolescentes praticam sexo oral para se manterem "tecnicamente virgens".

De acordo com um estudo nacional conduzido pelo governo que ouviu 2.271 adolescente entre 15 e 19 anos, 55% dos entrevistados afirmaram que de fato fazem sexo oral, mas que a prática é largamente adotada entre aqueles que também mantêm relações sexuais completas.

Os adolescentes dizem que iniciaram as práticas via oral e vaginal praticamente ao mesmo tempo. Cerca de seis meses depois da primeira relação, 82% já havia adotado a prática via oral.

"A tese de que os adolescente optam por sexo não-vaginal, especialmente o oral, como forma de manter-se virgens tem sido largamente difundida", observou Laura Lindberg do Instituto Guttmacher de Nova York, que conduziu o estudo, segundo a agência Reuters. "Porém, nossa pesquisa mostra que suposta substituição é um mito."

Ela afirma ainda que os resultados mostram que os programas do governo Bush que apregoam abstinência sexual antes do casamento “não dão aos jovens as informações que eles precisam para estarem seguros”.

Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de doenças dos EUA divulgado em março mostra que mais de 25% das garotas estavam infectadas com ao menos uma doença sexualmente transmissível.


A pesquisa foi publicada pelo Journal of Adolescent Health.


Camisinha: versatilidade no sexo oral


Pode parar! Primeiro que todo mundo sabe que uma coisa leva a outra e que o que começa com um sexo oral logo descamba para penetração. E aí é que mora o problema.

Gravidez é uma possibilidade de alto risco, já que os jovens não foram precavidos levando camisinha. "Já que não vou transar para quê camisinha? E além disso é pecado. No máximo vai rolar um blow job." Bingo! Excitação, sexo oral, sexo vaginal sem proteção e... Bingo de novo! Casamento apressado, noiva grávida e grande chance deste casamento de ocasião fracassar.

Segundo e mais importante. É possível pegar doenças sexualmente transmissíveis pelas secreções genitais (da vagina ou do pênis) com a mucosa da boca se não for utilizado algum método de proteção, como um filme plástico ou mesmo camisinha (veja acima). É particulamente arriscado sexo oral sem proteção se a pessoa que está fazendo sexo oral tiver feridas na boca.

Dica do dia: Sexo seguro somente com camisinha ou praticando a milenar arte de Onã ou a centenária prática da gloriosa.

Impressionante como até nisso o Bush fudeu com os norte-americanos.

Vi na Veja

domingo, 18 de maio de 2008

Tocando na vitrolinha II

Para uma semana que promete. Muito trabalho, mas também tem feriadão! Aproveitem.

Girl, You'll Be a Woman Soon foi escrita pelo Neil Diamond em 1967 e foi um hit. A música voltou em 1994 quando foi utilizada na trilha sonora do filme Pulp Fiction do Tarantino. Na época comprei o CD só por causa desta música. Se quiser comparar, link para a versão do Neil Diamond. Abaixo a versão da trilha sonora do filme Pulp Fiction, talvez o filme mais hypado dos anos 90 até a chegada de Matrix.



E depois Aquarela em quatro versões. As duas últimas são comerciais da Faber Castell. Aquarela para mim é a melhor canção do Toquinho. O que não é pouca coisa, já que ele foi parceiro do Vinicius de Moraes.
Aquarela como diz a música, que um dia enfim descolorirá. Bonito e fugaz como a vida.
Aquarela lembra infância, fantasia e sonhos impossíveis de uma imaginação fértil. Vale relembrar...









Tem uma versão da Fabel Castell que acredito ser em polonês.

O melhor do Brasil é a brasileira - Qualidade de Exportação

O título é uma tentativa de fazer piada com um assunto sério. Antes exportávamos cérebros, depois braços e pernas para trabalhos físicos e tarefas que os nativos não queriam fazer. Agora estamos exportando, com sucesso, coxas, peitos, bundas e xerecas para o mundo.

Não sei se fico contente por conterrâneas atingirem uma vida mais digna mesmo que por caminhos não tão dignos, ou fico triste por um país que não proporciona as oportunidades de um futuro não tão incerto e miserável.


Em ruas de prostituição de Genebra, na Suíça, português é língua corrente. Nos classificados de jornais europeus, apresentar-se como "brasileira" costuma render mais clientes e programas mais caros. Não por acaso estrangeiras fingem ser do País para competir pela atenção dos homens.

Estimativas da Organização Internacional de Migrações (IOM), agência ligada à ONU, apontam quase 75 mil prostitutas brasileiras trabalhando hoje na Europa. E esse número só cresce. "Espanha, Holanda, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria são os principais destinos", diz a entidade. E o total de mulheres que deixam o Brasil é bem superior ao de homens. Na Itália, dos 19 mil brasileiros vivendo legalmente no País em 2000, 14 mil eram mulheres. O número elevado de prostitutas contribui para a diferença.

Dados do governo espanhol apontam existência de 1,8 mil prostitutas brasileiras no país e 32 rotas de tráfico de mulheres.

O número de brasileiras é tão grande que algumas chegam a cargos de chefia em associações locais. Edna da Silva foi eleita na quinta-feira integrante do Comitê Executivo da Aspasie, entidade que luta pelos interesses das prostitutas em Genebra. "Tenho 49 anos e saí do Brasil com 20 para trabalhar na indústria do sexo. Nunca vi tanta brasileira trabalhando no ramo como agora. Há uma leva impressionante."

Algumas chegam a montar casas de prostituição. Em Zurique, um edifício de três andares no bairro do Paquis é ocupado por 40 brasileiras. Elas pagam aluguel simbólico pelos quartos e têm alimentação no local - uma cozinheira baiana garante feijoada aos sábados. Mas são obrigadas a deixar pelo menos metade do que recebem nas mãos da dona, um travesti.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o tráfico de pessoas para exploração sexual transformou-se num dos negócios mais rentáveis do mundo - US$ 28 bilhões por ano.

Nas próximas semanas, uma campanha suíça combaterá o tráfico de latino-americanas. Segundo a imprensa local, elas estariam sendo contratadas por R$ 100 mil para casar com supostos terroristas de Bangladesh para garantir-lhes visto. A denúncia foi feita por uma ex-prostituta brasileira.
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Lembrando que em maio posou para a Sexxy a Andréia Schwartz, que trabalhava nos EUA como proxeneta e foi utilizada pelo FBI como informante no escândalo sexual que culminou com a renúncia do governador de Nova Iorque Eliot Spitzer com a prostituta Ashley Dupré.

Depois reclamam quando a Comunidade Européia não permite a entrada de brasileiros, especialmente mulheres jovens desacompanhadas.

Matéria completa no Estadão. Mapa retirado do artigo ONGs formam rede contra tráfico humano.

sábado, 17 de maio de 2008

Recomendo: Um ventríloquo norte-americano chamado Jeff Dunhan

Para começar o fim de semana com uma dose de bom humor.

Jeff Dunhan é um comediante e ventríloquo norte-americano. Tem vários personagens, mas o mais antigo e famoso é um velhinho mal humorado chamado Walter. Tem outros personagens como Achmed the Dead Terrorist (Achmed o terrorista morto), Peanut (Amendoim), José Jalapeño on a Stick (José Jalapeño no palito), Bubba J., Melvin the Superhero Guy (Melvin, o Superherói) e Sweet Daddy D. (Papai D.).

Seguem links dos vídeos com legendas:

Achmed the Dead Terrorist
http://www.youtube.com/watch?v=9dsClG9fPs0

Achmed the Dead Terrorist - Feliz Natal
http://www.youtube.com/watch?v=3mpMI3tVrao

Introdução do Show Spark of Insanity
http://www.youtube.com/watch?v=6jHnmIrkWz8

Walter - Show Spark of Insanity - Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=0icAijHXJVY

Walter - Show Spark of Insanity - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=ftJMwjc8W98

Walter - Show Spark of Insanity - Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=KCU64PMzsIY


Sweet Daddy D. - Show Spark of insanity

http://www.youtube.com/watch?v=Mo_f411J-9U

Melvin o super herói - Show Spark of insanity
http://www.youtube.com/watch?v=LkI5oJiGNmA

Walter - Show Spark of Insanity - BLOOPERS (Erros de gravação)
http://www.youtube.com/watch?v=O24-mO3eY7g

Vídeo lançando Walter a presidência dos EUA
http://www.youtube.com/watch?v=HiqM2S-O1CQ


Peanut - Show Arguing with Myself - Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=Re6dUdZgz6k

Peanut - Show Arguing with Myself - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=oQVnz20yLGw

Peanut - Show Arguing with Myself - Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=sp0vz6-Msb4

Peanut - Show Arguing with Myself - BLOOPER (Erros de gravação)
http://www.youtube.com/watch?v=v6Snun6MOP

Bubba J.
http://www.youtube.com/watch?v=TeG70r75cUI

Bônus - melhor piada (sem legendas)
http://www.youtube.com/watch?v=z-tq4TaqZyg

Há uma sessão de perguntas no final dos shows. Chega uma pergunta por escrito. Jeff se nega a ler e pede que Walter (o boneco vovô) o faça.
"Dear Walter, why is it that I gag when I brush my tongue but not when I give my boyfriend oral sex?"
So Walter says: "Well, obviously your toothbrush is bigger..."

"Caro Walter, porque é que fico com ânsia de vômito quando eu escovo a minha língua, mas não quando faço sexo oral no meu namorado?"
Então, Walter diz: Bem, evidentemente, a sua escova de dentes é maior...

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Artigo do Wikipedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Jeff_Dunham

Tem um vídeo que mostra a história do Jeff e Walter no The Tonight Show antigamente apresentado pelo Johny Carson e atualmente conduzido por Jay Leno. Mas mostra vários outros shows.
http://www.youtube.com/watch?v=eS_ym2wswUc

Site do Jeff Dunham
http://www.jeffdunham.com

sábado, 10 de maio de 2008

Tocando na vitrolinha I

Para animar o fim de semana, uma clássica dos anos 80

Just Like Honey - The Jesus & Mary Chain

Listen to the girl
As she takes on half the world
Moving up and so alive
In her honey dripping beehive
Beehive
It's good, so good, it's so good
So good

Walking back to you
Is the hardest thing that
I can do
That I can do for you
For you
I'll be your plastic toy
I'll be your plastic toy
For you

Eating up the scum
Is the hardest thing for
Me to do

Just like honey (x 17)

Tradução